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Sobre o CTG Galpão Amigo

A Fundação do CTG – Galpão Amigo de Não-Me-Toque, ocorreu em 15 de março de 1973 em reunião especialmente convocada, nas dependências do Pavilhão Católico Cristo Rei.

Os sócios fundadores foram os Senhores: Gentil Batista Ortiz, Johannes Arnoldus Maria van Riel, Ivo Ramires, José Samuel, José Heller, Odilo Schacht, Erno Erig, Clemente da Silva, Claudete de Oliveira, Ilmo Jacob Sebastiani, Eldono Rodolfo Sebastiani, Aristides R. da Silva, Carlos A. Kempef, Augusto Ioris, Leonel Viau da Silva, Auri Rodrigues Viau, Armando Otemio Graebin, Júlio J. Schmitt, Danil Sacpin, Flavio Neis, Antônio J. M. van Riel, Harry Liska, Aloísio Warken, Antônio Gonçalves Dias, Petrus van Riel, Noimar Carlos de Oliveira, Willibordus van Lieshout, Onofre Maciel Dias, Waldivio Hartmann, Candido Lucio da Silva, Wilhelmus Saedt, Davi dos Santos e Ari Viau.

A denominação do CTG – GALPÃO AMIGO, foi aprovada na reunião de fundação, na oportunidade também foi eleito o Patrão de Honra: Sr. Edemar Antônio Noll, então Prefeito Municipal e a Patronagem ficou assim constituída:

Patrão – Gentil Batista Ortiz

1º Capataz – Johannes A. M. van Riel, 2º Capataz

2º Capataz – Ivo Ramires

1º Sota-Capataz – José Samuel

2º Sota-Capataz – José Heller

1º Agregado das Pilchas – Odilo Schacht

2º Agregado das Pilchas – Erno Erich

 

Ainda em março do mesmo ano, foram aprovadas o primeiro Estatuto Social da Entidade e Criadas as Invernadas Artísticas.

Inicialmente as reuniões e ensaios eram realizados no Pavilhão Católico Cristo Rei e a partir do próximo ano, 1974, passaram a ser realizadas no Pavilhão da Comunidade Evangélica.

No ano de 1974, iniciaram-se tratativas com a Prefeitura Municipal para obtenção de um terreno o que se concretizou em maio de 1976, quando a entidade conseguiu a cedência de um terreno por parte da Prefeitura Municipal, sob forma de comodato, dando início a campanha de construção da sede social.

A partir do ano de 1976, por iniciativa do CTG Galpão Amigo, anualmente passou-se a comemorar a Semana Farroupilha, com desfile de carros alegóricos, cavalarianos, missa crioula, etc.

Foram realizadas diversas campanhas e promoções com o objetivo de construir a sede do Centro de Tradições Gaúchas de Não-Me-Toque.

Em 22 de janeiro de 1977, com grandes festejos e fandango, ocorreu a inauguração da sede. Aloísio Friedrich deu o lance e tornou-se padrinho.

As obras continuaram e, no dia 20 de março de 1977, foi inaugurada a churrasqueira, e nos dias 26 e 27 de março do mesmo ano, a cancha de bolão. Atílio Kolrausch deu o lance e tornou-se padrinho do bolão.

A bocha, outro esporte tradicional dos gaúchos, teve cancha inaugurada em 24 de setembro de 1978.

Durante 38 anos, o CTG Galpão Amigo manteve o programa de rádio “Alma Gaúcha” realizado na sua sede e transmitido ao vivo pela Rádio Ceres AM de Não-Me-Toque, com o objetivo é difundir a cultura gauchesca, divulgar os eventos e atividades do CTG e oportunizar apresentação de talentos e artistas locais e regionais. O programa estilo auditório permaneceu ativo desde 15 de março de 1981 até o início de 2020, com o advento da pandemia da covid-19.

Em março de 1984, esta entidade tradicionalista realizou o 1º Rodeio Crioulo Cidade de Não-Me-Toque, tendo por local a sede da Fundação Guilherme Augustin. Ali também foram realizados o 2º Rodeio em 20 a 22 de março de 1987, o 3º Rodeio em 9 a 11 de março de 1990 e o 4º Rodeio em março de 1995.

Em 1º de outubro de 1996, o produtor rural e associado, Edmar Kissmann, cedeu por cinco anos uma área para instalação do Parque de Rodeios. Neste local ocorreram o 5º Rodeio Crioulo Cidade de Não-Me-Toque (12 e 13 de outubro de 1996); 6º Rodeio Crioulo Cidade de Não-Me-Toque (1997) e o 7º Rodeio (1999).

Com o fim da cedência da área, o CTG ficou impossibilitado de promover o rodeio e, junto com sua Invernada Campeira, passou a realizar

Torneios de Laço em áreas alugadas.

No período de janeiro de 1988 a 1994, o CTG Galpão Amigo manteve ativa a Hípica Alfredo Sebastiani, localizada na RS 142, saída para Victor Graeff, hoje local da Expodireto Cotrijal, onde foram realizadas inúmeras carreiradas, outro esporte apreciado pelos gaúchos.

Anualmente são promovidos eventos culturais como: Concurso com escolha de 1ª Prendas, Sarau de Prenda Jovem, Gincana Farroupilha, Desfile Farroupilha, palestras e apresentações artísticas que valorizam e difundem  a cultura gauchesca.

O CTG Galpão Amigo teve participação atuante em todas as Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial de Não-Me-Toque, Olimpíadas Holandesas, Feira de Produtos Locais, Festivais de Folclore, Semana do Imigrante, Natal Étnico e Natal Iluminado.

Em 2002, com o surgimento da valorização étnica e cunho turístico cultural, a Prefeitura criou o Natal Étnico e o CTG construiu uma Casa Étnica na Praça, assim como as associações alemã, italiana e holandesa.

Em 2006, foi criado o Grupo de Cavaleiros da Tradição, com a finalidade de realização de cavalgadas, dando origem ao Departamento de Cavalgadas.

Os Departamentos Artísticos, que eu origem ao CTG, se mantém ativo e ininterrupto, desenvolvendo habilidades de dança, postura, ética, conhecimento da cultura e dos valores pregados pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho.

O CTG está instalado em área pública municipal, no bairro Industrial, matrícula nº 17.630, cuja concessão de uso para finalidades culturais foi renovada em 14 de novembro de 2023, conforme lei nº 5.785.

 

O Lema definido pelos fundadores:

“Rio Grande, um por todos e todos por ti”

tem delineado e marcado a atuação de Centro de Tradições Gaúchas Galpão Amigo na comunidade de Não-Me-Toque desde ano de 1973. As comemorações dos 50 anos de fundação, em 2023, foram marcadas pela homenagem aos ex-patrões e instalação de um painel que deverá ornamentar a noiva sede, cujo projeto foi apresentado nesta data.

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Fundadores do CTG Galpão Amigo

Ari Viau
Aristides R. da Silva
Armando Graebin
Augusto Ioris
Auri Viau
Candido Lucio da Silva
Carlos Kempf
Claudemar Oliveira
Davi dos Santos
Edemar Noll
Eldono Sebastiani
Erno Erig
Gentil Batista
Harry Liska
Ivo Ramires
Jacob Sebastiani
Johannes van Riel
José Heller
José Samuel
Julio Schmidt
Leonel Viau da Silva
Noimar Oliveira
Odilo Schacht
Onofre Maciel Dias
Petrus van Riel
Valdivio Hartmann
Wilhelmus Saidt
Willibrordus van Lieshout

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O novo CTG

Um projeto arrojado, à altura do município de Não-Me-Toque. Assim será a nova sede do CTG Galpão Amigo, que em 2023 vai completar 50 anos de fundação.

A construção de uma nova sede, substituindo a casa que foi erguida pelos fundadores, vem sendo sonhada há mais de ... anos. Agora, o sonho começa a se tornar realidade. O pontapé inicial foi a emenda parlamentar destinada pelo deputado Covatti Filho, no valor de R$ 250 mil, recurso já liberado. A patronagem do CTG formou uma comissão e contratou o engenheiro André Oliveira da Silva – Ducha, para realizar o projeto.

A nova sede da entidade tradicionalista será erguida no mesmo local, tereno da prefeitura, no bairro Industrial. A obra vai iniciar no limite da Rua Belém e a frente será na Rua Amazonas. Terá 3.225 m² de área construída com 2.296m² no pavimento superior e 928m² no pavimento inferior.

Fazem parte da Comissão de Obras: Jorge Celito Zuffo, Teodora Lütkemeyer, Nara Piccinini, João Clóvis Fogliatto, Clézio Goettems, Arinei Coradin, Beno Lütkemeyer e Helaine Gnoatto Zart.

—Vamos ter uma sede ampla, com capacidade para realizar pequenos e grande eventos, qualificando a estrutura da nossa entidade que é atuante nos 12 meses do ano, trabalhando a cultura e desenvolvendo projetos sociais—, destacou Teodora.

Presente no momento da apresentação do projeto, o prefeito Gilson dos Santos, saudou a iniciativa do CTG e reforçou o apoio da administração.

—O CTG desenvolve um trabalho que preserva nossa cultura e também tem papel relevante na formação das nossas crianças e jovens. Ao mantermos o convênio par cedência da área, estamos contribuindo viabilizando o aporte de recursos públicos neste importante obra—confirmou.

Para incrementar a construção, o CTG está vendendo terrenos na área adquirida com apoio de um grupo de produtores rurais na Avenida Guilherme Augustin, anos atrás.

Por Helaine Gnoatto Zart | A FOLHA

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